Estados disponibilizaram leitos para receber recém-nascidos e grávidas que possam ficar sem oxigênio na capital
Maternidade Ana Braga em Manaus. - Foto: Ariane Alcântara/G1 AM. |
Manaus enfrenta colapso no sistema de saúde pela falta de oxigênio nos hospitais. O caos piorou com o aumento de recorde de internações por Covid-19 no estado.
Sem oxigênio, o governo começou, nesta quinta-feira (14), a transferência de 235 pacientes com Covid do Amazonas para outros estados. O maior pronto-socorro do estado, HPS 28 de Agosto, passou a recusar pacientes por conta de superlotação.
De acordo com o Ministério da Saúde, a medida atende a uma solicitação do Governo do Amazonas para recém-nascidos que estavam no limite de oxigênio. A pasta informou, ainda, que busca mais cilindros de oxigênio para que os prematuros não precisem ser transferidos para outros estados.
"A pasta já articulou com estados e municípios a disponibilidade inicial de 56 leitos de UTI que poderão receber os recém-nascidos, caso seja necessário: 25 em Curitiba (PR), 11 em Vitória (ES), 9 em Imperatriz (MA), 4 em Salvador (BA), 3 Feira de Santana (BA), 1 em Ariquemes (RO) e 3 no município de Macapá (AP)", informou, em nota.
O Governo Federal informou que irá prestar apoio em todo o processo logístico de remoção. Nesta quinta, a Justiça determinou que a União também realize, imediatamente, a transferência de pacientes que podem morrer pela falta de oxigênio.
Colaboração: G1 AM.