O número global de internados em leitos covid-19 chega a ser oito vezes menor que o registrado no pico da segunda onda
Por Eduardo Machado, In Foco.
15h48.
Imagem meramente ilustrativa. - Foto: Arquivo/In Foco. |
O Piauí registra, nesta terça-feira (12/10), 173 (cento e setenta e três) pessoas internadas em leitos covid-19, entre as quais, 70 (setenta) estão em UTIs, em toda a rede hospitalar. Os números vêm caindo gradativamente e se mantêm estáveis, em baixa.
Esse ano, a maior ocupação de UTI foi registrada no dia 18 de abril, com 444 (quatrocentos e quarenta e quatro) pessoas. A menor ocupação foi no dia 19 de setembro, com 58 (cinquenta e oito) pessoas em tratamento intensivo.
O número global de internados em leitos covid-19 chega a ser oito vezes menor que o registrado no pico da segunda onda, que chegou a ultrapassar 1.392 (um mil, trezentos e noventa e dois) pacientes internados com a doença. Segmentando por tipo de leito, a demanda por UTIs é seis vezes inferior, atualmente, e, nas enfermarias, é mais de oito vezes menor.
Desde o início da pandemia até o momento, foram contabilizados 321.838 (trezentos e vinte e um mil, oitocentos e trinta e oito) casos, dos quais 314.623 (trezentos e quatorze mil, seiscentos e vinte e três) já estão recuperados, incluindo 23.015 (vinte e três mil e quinze) que foram internados e receberam alta hospitalar. Foram registrados ainda 7.042 (sete mil e quarenta e dois) óbitos no estado.
De acordo com o secretário da Saúde, Florentino Neto, a queda no número de internações é um indicativo da importância da vacinação. “Estamos vendo que realmente está tendo uma queda na ocupação dos leitos, tanto nos hospitais particulares quanto nos hospitais públicos. Mas, isso não é motivo para relaxar nas medidas protetivas”, comenta o gestor.
Ele complementa que essa queda mostra o impacto positivo da vacina, mesmo em frente às novas variantes do vírus. “Vemos com muita preocupação o fato de muitos piauienses não estarem se preocupando em tomar a segunda dose da vacina. Por isso, conclamamos o nosso povo a voltar ao posto de vacinação e concluir o esquema vacinal. Só as duas doses imunizam a população contra esse vírus letal”, destaca Florentino.
Ele também chamou atenção para que as pessoas com mais de 60 anos, imunossuprimidos e profissionais de saúde não percam a oportunidade de tomar a terceira dose do imunizante. “Mais vacina no braço do piauiense significa mais proteção para nosso povo e mais normalidade para nossas vidas”, finaliza.