Os participantes falaram ainda sobre o conhecimento de territórios de facções que cooptam adolescentes
Nesta sexta-feira (26), o promotor de justiça Ruszel Lima Verde Cavalcante participou de reunião realizada na sede do Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS de Parnaíba, sobre as dificuldades enfrentadas no atendimento socioeducativo a adolescentes infratores, desde a internação provisória até o cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto.
Reunião no Creas de Parnaíba. Foto: divulgação/MPPI. |
Também estavam presentes a defensora pública Débora Cunha Oliveira; a assessora da 3ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, Ana Virgínia Matos de Castro Dias; a equipe do CREAS, com a coordenadora Mary Lannes Farias, a educadora social Iara Cacau, a assistente social Graziella Lopes e a psicóloga Olenka Garcia, e a equipe do Complexo de Defesa da Cidadania, com a coordenadora Neila Mateus, a agente de ensino superior Dayana Cristina e as psicólogas Luna Letícia e Tatiane dos Santos.
Ao tempo em que as equipes do CREAS e do Centro de Defesa da Cidadania puderam manter um diálogo e se conhecer, foram debatidas as realidades vividas pelos profissionais e a necessidade de construção de alternativas para ressocialização de adolescentes. Os participantes falaram ainda sobre o conhecimento de territórios de facções que cooptam adolescentes, para que as equipes possam adotar os protocolos adequados se identificados membros de facções opostas em atividades em grupo no CREAS, por exemplo.
Por fim, o representante do Ministério Público ressaltou a necessidade de diálogo com o Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, cujo papel é o de criar políticas públicas pertinentes à temática, desde a questão do orçamento até o financiamento de ações, via Fundo da Infância e da Adolescência - FIA, além do combate à cooptação de adolescentes por parte das facções.